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BOLETIM MÉDICO CULTURAL FUGESP – N°8

 

MALEFÍCIOS DO ÁLCOOL

Alcoólatra típico.

O alcoolismo é um grande flagelo da humanidade. É uma doença na verdade, contra a qual é preciso alertar sobretudo os moços. A pessoa por insegurança pessoal, por exemplos familiares e sociais, por fatores genéticos, torna-se dependente do álcool. Passa a ser seu escravo. O álcool degrada a pessoa, perturba a crítica, favorece a violência e até os crimes. Destrói a família. As fases inicialmente prazeirosas caminham, pelo trajeto da euforia à perda da auto-crítica, distúrbios da conduta, a doenças de diversos órgãos, podendo levar a coma e à morte. Por outro lado o álcool é, principalmente nos tempos atuais, o caminho que favorece o uso de outros tóxicos e drogas. A pessoa dependente, está de tal forma escravizada, que apresenta sintomas fisícos e psíquicos pela falta do álcool (abstinência alcoólica).

 

Cérebro humano visto por cima.

O alcoolismo atinge enormemente as células cerebrais que são os neurônios. O cérebro longamente atingido pelo álcool leva o indivíduo à condição de delírio tipo Delirium tremens, doenças mentais do alcoólatra, perturbações neurológicas e desnutrição, pois o indivíduo passa mais a beber do que se alimentar. As desnutrições vitamínicas são frequentes. Essas fases mais avançadas, de verdadeira destruição cerebral, são precedidas pela embriaguez comum, também denominada aguda, em que o indivíduo passa pelas fases agudas da doença, há muito tempo comparadas a condutas do macaco, do leão e do porco, em razão do percurso de alegria irresponsável, depressão, agressividade, cambaleamento corporal e coma. De permeio a tudo isto estão favorecidas a agressividade, a irresponsabilidade na direção de automóveis e o próprio crime. O álcool atinge diversos órgãos mas é fundamental registrar que o órgão mais nobre do ser humano é o mais gravemente lesado, que é o cérebro.


Desenho de fígado humano (Arquivo FUGESP).

O álcool danifica diversos órgãos tais como o tubo digestivo, o fígado, pâncreas, coração, o sistema músculo-esquelético e o cérebro já comentado. O fígado é fortemente atingido. O álcool causa hepatite (hepatite alcoólica), fígado gorduroso, destruição das células do fígado e cirrose. A cirrose é, numa comparação simples, a cicatrização no que sobra de fígado que está avançadamente destruído. É uma doença crônica que termina invariavelmente na morte, passando o paciente por anos de sofrimento, de “barriga d’água”, inchaços, hemorragias e coma. A cirrose leva ao câncer do fígado. O tratamento médico segura a doença até o limite do transplante hepático, que não é nada simples.

 

O alcoolismo é causa frequente de acidentes automobilísticos.

O indivíduo alcoolizado, que por isso não avalia o estado em que está, pensa que pode dirigir e até pensa que dirige bem, velozmente. Atualmente tem se dado ênfase à avaliação da quantidade de álcool que o indivíduo tem no sangue através dos chamados bafômetros. O indivíduo adulto que apresenta 0,37gr de álcool por litro de sangue, pode estar em intoxicação não aparente; entre 0,37 e 1,5gr/litro, já existem transtornos neuropsíquicos de risco, alterações do comportamento e no modo de dirigir. O bêbado propriamente dito tem no sangue mais do que 1,5gr/litro. A dose mortal está compreendida entre 3 a 4,5gr/litro no indivíduo adulto. A pessoa vítima de alcoolismo deve procurar socorro tais como os núcleos dos Alcóolicos Anônimos e o GREA (Grupo de Estudos de Álcool e Drogas da FMUSP).

 

 

 

Boletins:


• Boletim 01 - TÓPICOS SOBRE OBESIDADE
• Boletim 02 - A BACTÉRIA DO ESTÔMAGO
• Boletim 03 - TÓPICOS SOBRE ESTRESSE OXIDATIVO
• Boletim 04 - DUAS PALAVRAS SOBRE A DOENÇA DE CHAGAS
• Boletim 05 - ESQUISTOSSOMOSE
• Boletim 06 - OSWALDO CRUZ
• Boletim 07 - MÉDICOS FILHOS DE JAPONESES DA CASA DE ARNALDO – HOMENAGEM FUGESP
• Boletim 08 - MALEFÍCIOS DO ÁLCOOL
• Boletim 09 - DIA DO MÉDICO – 18/10/2008
• Boletim 10 - MALEFÍCIOS DO TABAGISMO
• Boletim 11 - DIA DO MÉDICO 18/10/2009

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