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 Relativo ao Programa Apresentado em 28/08/2006 na Tv Cultura (Menopausa e Climatério)

RELATIVO AO PROGRAMA APRESENTADO EM 28/08/2006 NA TV CULTURA (Menopausa e Climatério)

Dra. Esther Laudanna

Prof. AA Laudanna

Dra. Angela Maggio da Fonseca

Dra. Esther Laudanna

Prof. AA Laudanna

Dra. Angela Maggio da Fonseca

 
 
Menopausa e climatério são a mesma coisa?

O climatério é um período da vida, assim como existe a infância, a adolescência, o período reprodutor e a senilidade. Deste modo a mulher passa pela infância, adolescência, período reprodutor, climatério e senilidade. No climatério podem ocorrer sintomas e riscos maiores para a mulher, donde a importância do tema. O climatério está compreendido entre os 40 e 65 anos de idade. A menopausa, em vez disso, é a interrupção das menstruações, interrupção gradual com intercalações e término das menstruações. A menopausa ocorre entre 45 e 50 anos. Diversos sintomas como ondas de calor ou fogachos ao lado de riscos de doenças, bem como alteração dos ossos e da pele, estão presentes. Ao longo de seus comentários, a Profª. Angela Maggio disse também o mecanismo pelo qual as rugas se formam, o que se deve à diminuição da espessura da pele e de suas camadas, em virtude da queda hormonal. As mulheres produzem, nos folículos dos ovários, os óvulos que a cada mês são ofertados à possibilidade de fecundação. Esses folículos terminam na menopausa. Caem os hormônios, os estrógenos e a progesterona, podendo ocorrer leve aumento relativo dos denominados andrógenos. Os estrógenos e progesterona são hormônios femininos e os andrógenos hormônios masculinos. O tecido glandular mamário vai sendo mais e mais substituído por gordura, acentuou a Dra. Angela Maggio.

Reposição hormonal e riscos de câncer
 
Os hormônios femininos podem ser repostos no climatério e menopausa desde que prescritos com competência pelo ginecologista que assiste a paciente. Antes de qualquer prescrição são revistos as condições do útero, do seu revestimento interno, denominado endométrio, bem como das mamas, quer clinicamente, quer através de exames complementares, valorizando-se também, e muito, os antecedentes familiares relativos a câncer ginecológico na família, como na mãe da paciente, irmãs, avós, etc. A reposição hormonal é prescrita individualmente, sob os critérios já citados, o que torna essa reposição segura e proveitosa para a paciente. Disse ainda a Dra. Angela Maggio que não todas as mulheres, necessariamente, passam mal nesse período, pois as mulheres que mantêm atividade física, alimentação bem regulada, conseguem transpor o período, equilibrá-lo, sem qualquer perturbação. Nestes casos, é desnecessária a reposição hormonal. Entre os sintomas além dos calores já citados, há tendência a secura de mucosas, particularmente da vagina, com dispaureunia, que significa dor ao ato sexual. Isso se deve à menor elasticidade da mucosa vaginal e de sua secura.

Alimentos e alternativas de tratamento
 
Esta matéria foi analisada pela Dra. Esther Laudanna. A obesidade deve ser combatida, os açúcares contidos, dando-se preferência proporcional às proteínas. Evitar a obesidade sempre. Fez referência aos denominados fitoestrógenos, existentes nas plantas como na soja e no trevo vermelho. A proteína de soja principalmente a farinha torrada de soja, o “missô” e o tofú, tem sido apontados como agentes favorecedores da menor incidência de câncer ginecológico nas mulheres japonesas. A vida livre, as atividades físicas, a reposição de cálcio para a proteção dos ossos, são recursos benéficos no climatério e menopausa. Frisou ainda a Dra. Esther a importância dos controles através do exame ginecológico, a realização do Papanicolau, já comentado em programa anterior , bem como o controle da pressão arterial e da dosagem de açúcar no sangue, a que se denomina glicemia.

Menopausa e doenças
 
O Prof. Laudanna manifestou-se sobre o assunto dizendo que a manutenção da vitalidade, protege os ossos, a disposição, o estado de espírito, combatendo de certa forma o envelhecimento. A própria depressão pode estar presente nessa fase da vida da mulher, seja uma depressão fisiológica e superável, porque a mulher assiste a uma transição crítica na existência, quer na forma de depressão propriamente dita, requerendo esta última o uso de antidepressivos associados à reposição hormonal. As caminhadas a que se referiu a Dra. Esther estimulam a própria calcificação do osso, de tal modo que a suplementação de cálcio e a vida ativa, fortalecem os ossos. Nessa fase as mulheres são mais suscetíveis, se tiverem tendência, à hipertensão arterial e ao próprio câncer.
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