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Revista de Gastroenterologia da Fugesp - ESOMEPRAZOL
Jul/Ago-2001

ENDOSCOPIA EM AÇÃO
Shinishi Ishioka
Chefe do Serviço de Endoscopia do Hospital das Clínicas

GASTRITE EROSIVA DO ANTRO GÁSTRICO

A finalidade do exame endoscópico, frente a diferentes alterações que podem apresentar, é a de definir o que é mucosa normal e patológica, baseado em aspectos macroscópicos que podem ser incaracterísticos. Rotineiramente nem sempre é fácil firmar-se um diagnóstico de mucosa gástrica normal, sabendo-se que o diagnóstico microscópico muitas vezes resulta diferente do diagnóstico inicialmente sugerido pela macroscopia.

Por outro lado, em vista da enorme difusão e utilização do exame endoscópico, tem-se a impressão de haver uma tendência dos endoscopistas de emitirem laudos com diagnóstico de gastrite muito mais freqüentemente do que deveriam, pois desta forma estariam menos sujeitos a desacertos.

No intuito de dirimir aspectos dúbios ou polêmicos da gastrite pelo exame endoscópico, surgiu em 1990 a Classificação de Sydney, que por sua vez procura sistematizar as diferentes formas de manifestação desta entidade, dando ênfase à participação do Helicobacter pylori e cunhando também uma nova terminologia, a "gastrite endoscópica".

A classificação de Sydney não solucionou todos os impasses existentes entre aspecto macroscópico e achados microscópicos. Foi necessário um novo consenso, desta vez de patologistas de várias partes do mundo.Esse consenso é conhecido como "Sistema Sydney atualizado de 1994".

É importante, segundo a Classificação de Sydney, que o endoscopista descreva adequadamente o que vê, dados esses que serão complementados por outros elementos, quais sejam os dados microscópicos, a pesquisa do Helicobacter pylori, a hipocloridria, entre outros exames. O diagnóstico endoscópico oferece muitas vezes grandes dificuldades, exigindo do médico endoscopista experiência pessoal sempre atualizada e fidelidade descritiva da mucosa examinada.

As figuras 1 e 2 mostram gastrite enantemato-erosiva do antro, com características endoscópicas típicas, acompanhada de uma úlcera de aspecto péptico na grande curvatura da região pré-pilórica e que não deixa dúvidas quanto ao aspecto endoscópico.

Fig.1 - Aspecto endoscópico panorâmico do antro-piloro com focos enantemato-erosivos em disposição de estrias longitudinais e a úlcera de aspecto péptico.
Fig. 2 - Aspecto da região antro-pilórica com a úlcera e alguns focos erosivos isolados em áreas de enantema.

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